quarta-feira, 3 de junho de 2009

Avaliação bimestral - texto narrativo

Tema de redação

Seguem abaixo vários fragmentos. Escolha apenas um deles, o qual deverá ser considerado a introdução da narração que você vai construir. Procure escrever seu texto de tal modo que a introdução escolhida esteja coerente com o fato narrado por você.

1.
Um nascer do sol rosa pálido explodiu pelo céu do oriente quando nosso transporte chegou navegando na baía. A névoa da penumbra da manhã ainda permanecia, embaçando a terra firme e a água em contornos enevoados.
Hank e eu tínhamos dormido no convés. Agora acordamos e espreguiçamos nossos membros adormecidos. Lentamente íamos pelos mares silenciosos.
Você deve entender que não sabíamos onde estávamos. Nunca tínhamos ouvido falar da baía de Suvla - não sabíamos a que parte da Península [de Gallipoli] tínhamos chegado. O mistério da aventura tornava tudo mais excitante. Deveria ser "um novo desembarque pela 10ª Divisão" - isto era tudo o que sabíamos.

2. Estava deitado estendido debaixo de uma rocha imensa. Deixei as esquadras de padioleiros e, rastejando por trás de um arbusto, olhei pelos binóculos. Certamente era um Turco, e sua posição era uma de esconderijo. Mantinha-se perfeitamente imóvel sobre sua barriga e seu fuzil estava a seu lado.
Mandei uma mensagem para passar a palavra adiante para as esquadras da frente para Hawk. Rapidamente ele veio a mim e pegou os binóculos. Tinha uma vista maravilhosa. Depois de olhar por um poucos segundos, concordou que parecia ser um flanco atirador Turco à espreita.
3.Aquela noite foi escura, sem estrelas. Não sabia em que parte de Gallipoli nós estávamos, e os mapas que tinham sido distribuídos eram inúteis.
Os turcos raramente atiravam a noite, de forma que era somente o tiro ocasional de um fuzil britânico, ou o repentido "pâ-pâ-pâ-pâ-pâ" de uma metralhadora que nos apontavam a direção da linha de fogo. Penosamente caminhei e caminhei pela escuridão, tropeçando em pedras e escorregando por penhascos íngremes abaixo, rompendo meu caminho por espinhos e sarças, e algumas vezes farfalhando entre o capim seco alto.

4.
Normalmente começávamos bem antes da luz do dia, quando a pesada escuridão da parte inicial da manhã cobria montanha, mar e areia em sombras indistintas; quando as teias de aranha ficavam espessas de espinho para espinho, como camas-de-gato de fadas, todas pingando e decoradas com aquele pesado orvalho. O guarda nos acordaria por volta de 3h30 da manhã. Estávamos dormindo em todos os locais, deitados debaixo de rochas e em depressões de areia, dormindo sobre nossos embornais e cantis, e com nossos capacetes de fibra próximo. Recebíamos uma ração de biscoito e geleia ou biscoito e carne seca, para levarmos conosco, e cada um de nós levava suas rações de ferro em uma pequena sacola ao seu lado.

http://www.grandesguerras.com.br/relatos/text01.php?art_id=104