quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Aquilo por que vivi


A qualidade de vida na cidade e no campo

É de conhecimento geral que a qualidade de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos, superior à da zona rural, porque no campo inexiste a agitação das grandes metrópoles, há maiores possibilidades de se obterem alimentos adequados e, além do mais, as pessoas dispõem de maior tempo para estabelecer relações humanas mais profundas e duradouras.

Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência, a busca de se obter uma melhor colocação profissional, enfim, a conquista de novos espaços lança os habitante urbano em meio a um turbilhão de constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do que se poderia dizer sobre a vida dos moradores da zona rural.

Além disso, nas áreas campestres há maior quantidade de alimentos saudáveis. Em contrapartida, o homem da cidade costuma receber gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de maturação, para garantir maior durabilidade durante o período de transporte e comercialização.

Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da convivência habitual estabelecida pelos habitantes metropolitanos. Os moradores das grandes cidades, pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem para alimentar relações humanas mais profundas.

Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia a seus habitantes maiores possibilidades de viver com tranquilidade. Só nos resta esperar que as dificuldades que afligem os habitantes metropolitanos não venham a se agravar com o passar do tempo.


(GRANATIC, BRANCA. Técnicas básicas de redação. São Paulo, Scipione, 1995)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

VOCABULÁRIO

1. Advento: vinda, chegada, aparecimento.
Com o advento da internet, o acesso à informação ficou facilitado.

Desde a Revolução Industrial, advento histórico que consolidou o poder da burguesia no mundo capitalista, o trabalho tem sido a base da economia global.

2. Alienação: falta de consciência dos fatores sociais, econômicos ou culturais que limitam ou condicionam o indivíduo ou a sociedade.
Na sua forma atual, o trabalho é causa direta da alienação.

E a alienação é o maior dos males, fator primeiro da degradação humana.

3. Ambivalência: caráter do que apresenta dois aspectos ou valores.
Não se pode, por conseguinte, desprezar a importância desse microcosmo da humanidade, visto que ao mesmo tempo que ele repete circunstâncias e atritos sociais e políticos de outrora – dos tempos do Império Romano, em que as primeiras cidades foram construídas –, inova a expressão do cerne humano, seja através da ambivalência de um terreno que agrega uma favela e uma mansão contíguas, seja através da constante migração de um espaço a outro.

4. Arauto: pessoa que, na Idade Média, era encarregada de anunciar oficialmente e solenemente certas notícias; porta-voz.
Ao invés de tornar-se antigo e obsoleto com a passagem do tempo, o rádio acompanhou os movimentos de desmassificação da informação e se pluralizou, mantendo-se, mesmo decorrido tanto tempo do seu surgimento, como arauto da modernidade e firmando a sua presença como um dos mais democráticos meios de acesso à notícia e ao conhecimento (...).

5. Artefato: qualquer objeto produzido industrialmente.
Mais do que um mero artefato cultural, o rádio funciona também como meio democrático de expressão social (...).

6. Coibir: fazer cessar , reprimir.
É essa expressão eternizada do trabalho que coíbe a reflexão quanto à validade do trabalho como atividade inerente ao homem.

A polícia vem tentando coibir o tráfico de drogas.

7. Consonância: concordância, conformidade, acordo.
Quando estes dois itens encontram-se em consonância, sinto-me no dever de prestar Homenagem aos personagens que permitiram tal união (...).

Ele tem agido em consonância com seus princípios.

8. Contrapartida: compensação; contrapeso.
Em contrapartida, as autoridades podem usar de outras estratégias para conseguir que a população se proteja sem invadir o espaço individual.

9. Desvencilhar: soltar; desenredar; livrar; desprender-se, livrar-se, desembaraçar-se.
Com alívio, desvencilhei o pescoço daquela gravata.

À noite, procura desvencilhar-se do trabalho e das preocupações cotidianas.

Não conseguir desvencilhar progresso e degradação é como atear fogo à própria casa, com um detalhe significativo: estaremos dentro dela.

10. Emblemático: que serve de modelo; exemplar.
A ética pode ser considerada emblemática no mundo de hoje.

O Renascimento urbano do século XV na Europa, deflagrado pela crise do sistema feudal, é emblemático por ter sido resultado de uma nova realidade econômica e social, já que a recente dinâmica do comércio e a ascensão social de uma nova classe – a burguesia – demandavam uma nova estruturação da arcaica organização político-administrativas dos feudos.

11. Entrave: aquilo que atrapalha; dificuldade; obstáculo; embaraço; impedimento; empecilho.
Há, inclusive, o entrave de algumas políticas pela falta de entrosamento entre as duas partes.

O preconceito é um grande entrave para o ensino dos deficientes.

12. Extasiado: que está em êxtase (êxtase = forte sentimento de alegria; prazer; arrebatamento; enleio).
Sentimo-nos extasiados ao subir em um avião, ao assistir à televisão, ao fazer clones de ovelhas, em suma, ao presenciar nosso progresso.

13. Factível: que se pode fazer ou realizar.
O surgimento dos Estados, na Idade Moderna, tornou factível a verticalização do combate às doenças – ou seja, era possível a existência de políticas vindas do Estado, na área da saúde – mesmo que isso não fosse a principal preocupação, à época (...).

14. Holístico: que dá preferência ao todo ou a um sistema completo, e não a análise, à separação das respectivas partes componentes.
É importante que o núcleo urbano seja visto de forma holística, como algo plural e dinâmico, visto é configurado a partir de diferentes indivíduos, os quais carregam consigo uma bagagem cultural singular e passível de sincretismo.

15. Ícone: pessoa ou coisa que simboliza uma época, um estilo.
O rádio foi ícone de uma nova sociedade e de um novo sistema que se fortalecia.

16. Impasse: situação de difícil solução; dificuldade insustentável; embaraço, beco sem saída.
Nesse impasse, a solução momentânea foi dada pelo Senado, com a aprovação da Lei Arouca.

Os grevistas viviam o impasse de suspender ou continuar a greve.

17. Incrustar: (sen. figurado) implantar-se fortemente; aderir-se, fixar-se, arraigar-se.
Também é relevante lembrar que o núcleo urbano, ao passo que é tradicionalmente reconhecido pelas realizações de sua elite econômica e cultural, tem incrustado nas minúcias de suas esquinas e praças o folclore, as danças populares e a criatividade própria de um coletivo que não possui time, cor ou credo definidos; (...).

A corrupção incrustou-se nas esferas do poder.

18. Inserção: introdução, inclusão, intercalação.
Importante, também, é a inserção do Brasil num contexto internacional de discussões sobre saúde.

A programação do rádio e da televisão têm muitas inserções comerciais.

19. Intrínseco: que está no interior, no íntimo (de algo ou alguém); interno: conflitos intrínsecos; que é inerente ou essencial à natureza (de algo); peculiar, particular.
Não promovia nem a promoção nem a degradação: [o trabalho] era simplesmente intrínseco ao homem, causa e conseqüência de sua vida em sociedade.

A esperança é um sentimento intrínseco ao ser humano.

20. Óbice: o que impede; impedimento; obstáculo.
No que tange à constitucionalidade e à legalidade, não há nenhum óbice ao projeto.

21. Obsoleto: que caiu em desuso; arcaico; superado; que está fora de uso; antiquado.
O transporte ferroviário tornou-se obsoleto.

Ao invés de tornar-se antigo e obsoleto com a passagem do tempo, o rádio acompanhou os movimentos de desmassificação da informação e se pluralizou (...).

22. Perpassar: passar ao longo de; passar, correr, decorrer; deslizar sobre, alisar.
Os dias de férias perpassavam cheios de alegria.

Os dedos do avô perpassavam os longos cabelos da netinha.

Perpassa por uma série de medidas complexas que envolvem pesquisas, uso de mão-de-obra e impacto ambiental e social.

23. Pragmático: que valoriza o aspecto prático e objetivo das coisas; realista; objetivo; prático: um dirigente pragmático.
Ao adotar esta postura pragmática, o senhor mostrou não só estar ciente do problema que a saúde pública enfrenta, mas também mostrou estar aberto a discussões que preservem a saúde da população e, ao mesmo tempo, respeitem suas liberdades individuais.

24. Retórica: (filosofia) arte da utilização da linguagem para persuadir ou influenciar pessoas, por meio do bom uso da argumentação; (pejorativo) discurso enfático, pomposo, com excesso de ornamentos e rodeios, porém superficial e vazio.
A retórica de que só a pesquisa faz com que surjam avanços para a sociedade evidencia-se mentirosa, portanto.

25. Sincretismo: difusão de diferentes elementos culturais; associação, mistura; síntese produzida pelo amalgamento de doutrinas ou ideologias diferentes.
Num breve passeio pela zona central, vê-se o sincretismo cultural, étnico, artístico e religioso, cuja transmutação é continua e perceptível: uma peça barroca é facilmente combinada com computadores; um prato tipicamente japonês é adaptado com feijão e pastéis.

26. Suscetível: que é propenso a sofrer alteração ou influência; passível, dado, inclinado: norma suscetível a alteração; diz-se de pessoa que se ofende com facilidade; melindroso.
De maneira exclusiva, costura-se todo o universo que constitui o presente e o passado, sendo ele fluído e suscetível a novas interpretações e impressões.

27. Suscitar: fazer surgir; causar, originar, produzir, provocar: suscitar críticas.
A questão suscita importantes questionamentos sobre a conduta humana em relação às outras formas vida.

A notícia suscitou a reação da população.

28. Tanger: referir-se; tocar.
No que tange à constitucionalidade e à legalidade, não há nenhum óbice ao projeto.

Numa cidade como São Paulo, relativamente jovem no que tange à colonização, é possível verificar desde as raízes da vinda dos europeus, africanos e asiáticos até os recentes avanços tecnológicos e industriais.

29. Visceral: profundo, entranhado: ódio visceral.
Expressam um necessidade visceral de independência.

Quantos não tinham uma inveja visceral de sua condição?

30. Vivissecção: operação feita em animais vivos para estudo dos fenômenos fisiológicos.
Rinhas, farra do boi, carrocinha, rodeios, vaquejadas, circos, veículos de tração, gaiolas, vivissecção (operações feitas em animais vivos para fins de ensino e pesquisa), abate, etc. – por que se mostra tão difícil coibir a ação de pessoas que agridem, exploram e matam os animais?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Avaliação bimestral - texto narrativo

Tema de redação

Seguem abaixo vários fragmentos. Escolha apenas um deles, o qual deverá ser considerado a introdução da narração que você vai construir. Procure escrever seu texto de tal modo que a introdução escolhida esteja coerente com o fato narrado por você.

1.
Um nascer do sol rosa pálido explodiu pelo céu do oriente quando nosso transporte chegou navegando na baía. A névoa da penumbra da manhã ainda permanecia, embaçando a terra firme e a água em contornos enevoados.
Hank e eu tínhamos dormido no convés. Agora acordamos e espreguiçamos nossos membros adormecidos. Lentamente íamos pelos mares silenciosos.
Você deve entender que não sabíamos onde estávamos. Nunca tínhamos ouvido falar da baía de Suvla - não sabíamos a que parte da Península [de Gallipoli] tínhamos chegado. O mistério da aventura tornava tudo mais excitante. Deveria ser "um novo desembarque pela 10ª Divisão" - isto era tudo o que sabíamos.

2. Estava deitado estendido debaixo de uma rocha imensa. Deixei as esquadras de padioleiros e, rastejando por trás de um arbusto, olhei pelos binóculos. Certamente era um Turco, e sua posição era uma de esconderijo. Mantinha-se perfeitamente imóvel sobre sua barriga e seu fuzil estava a seu lado.
Mandei uma mensagem para passar a palavra adiante para as esquadras da frente para Hawk. Rapidamente ele veio a mim e pegou os binóculos. Tinha uma vista maravilhosa. Depois de olhar por um poucos segundos, concordou que parecia ser um flanco atirador Turco à espreita.
3.Aquela noite foi escura, sem estrelas. Não sabia em que parte de Gallipoli nós estávamos, e os mapas que tinham sido distribuídos eram inúteis.
Os turcos raramente atiravam a noite, de forma que era somente o tiro ocasional de um fuzil britânico, ou o repentido "pâ-pâ-pâ-pâ-pâ" de uma metralhadora que nos apontavam a direção da linha de fogo. Penosamente caminhei e caminhei pela escuridão, tropeçando em pedras e escorregando por penhascos íngremes abaixo, rompendo meu caminho por espinhos e sarças, e algumas vezes farfalhando entre o capim seco alto.

4.
Normalmente começávamos bem antes da luz do dia, quando a pesada escuridão da parte inicial da manhã cobria montanha, mar e areia em sombras indistintas; quando as teias de aranha ficavam espessas de espinho para espinho, como camas-de-gato de fadas, todas pingando e decoradas com aquele pesado orvalho. O guarda nos acordaria por volta de 3h30 da manhã. Estávamos dormindo em todos os locais, deitados debaixo de rochas e em depressões de areia, dormindo sobre nossos embornais e cantis, e com nossos capacetes de fibra próximo. Recebíamos uma ração de biscoito e geleia ou biscoito e carne seca, para levarmos conosco, e cada um de nós levava suas rações de ferro em uma pequena sacola ao seu lado.

http://www.grandesguerras.com.br/relatos/text01.php?art_id=104

quarta-feira, 20 de maio de 2009

AULAS 17 E 18 – O TEXTO BEM CONSTRUÍDO

RESPOSTAS

1. c) III.


2. O primeiro comentário é incorreto, porque desconsiderou completamente o destinatário da mensagem: uma ga­rota de 14 anos com aquele perfil dificilmente consegui­ria decifrar a mensagem do médico. O segundo, porque ignora que bom texto é aquele que atinge o resultado programado - não basta o respeito às convenções gra­maticais para assegurar a comunicação eficiente.


3. Este não é um modelo a ser imitado. Um médico que afron­tasse tão flagrantemente o padrão de correção grama­tical teria graves prejuízos para a sua imagem perante os clientes, mesmo os mais humildes. Um texto como esse certamente poria sob suspeita competência técnica do profissional, já que o respeito às convenções gramaticais mais conhecidas é esperado de alguém que tenha tido a oportunidade de cursar o ensino superior. Apesar da importância de buscar a adequação do discurso ao público, não se pode ignorar as convenções gramaticais, tentando aliar a simplicidade à correção.


4. Na primeira semana de vida do seu filho, a limpeza cui­dadosa da região do umbigo é muito importante. A su­jeira causa infecções graves, doenças que podem até matar o bebê.


5. a) O texto tem a função de informar.

b) Uma característica típica do texto informativo é a im­pessoalidade. Ou seja, não há a presença explícita do enunciador, apenas os fatos são contados, em 3ª pes­soa, sem qualquer menção àquele que apurou as infor­mações para depois relatá-las. Outro dado relevante é a neutralidade: o enunciador não dá pista de seu posicio­namento e das suas emoções a respeito do episódio. Além disso, nota-se um esforço em favor da precisão das informações: o local, o horário, a identificação da vítima e as circunstâncias do evento são transmitidos com o máximo de exatidão.


6. a) O texto tem a função de expressar a subjetividade.

b) Uma característica típica do texto expressivo e a pre­sença marcante do enunciador. O texto é escrito em 1ª pessoa, dando maior destaque às emoções do sujeito que aos fatos objetivos. Não existe neutralidade, ao contrário, o enunciador não esconde seu posicionamento e suas emoções a respeito do episódio, abrindo mão da precisão em favor da densidade emotiva.

7. a) O texto tem a função de influenciar.

b) Uma característica típica desse tipo de texto é a pre­sença explícita do interlocutor, representado pelo pro­nome de tratamento "você". O enunciador claramente defende um posicionamento que o leitor é incitado a adotar, alterando suas crenças e seu comportamento a respeito do episódio. Para tanto, apela-se para todo ti­po de estratégia argumentativa: as perguntas retóri­cas, a evocação de situações típicas do cotidiano do leitor, explorando os temores mais profundos e alguns dos valores mais caros ao pretenso auditório. Além disso, notam-se alguns verbos no imperativo, recurso comum aos textos desse gênero.

8. a) O texto é inusual principalmente porque dá muito des­taque ao emissor, em detrimento das informações objetivas a respeito do clima.

b) Resposta pessoal. Exemplo: As fotos do saté­lite mostram que uma frente fria tomará todo o es­tado, provocando garoa e nebulosidade durante todo o dia. As nuvens não devem se dissipar nos próximos dois ou três dias.


9. Sim. Os dicionários priorizam a função metalingüística (trabalhando, ao mesmo tempo, a informativa); por isso se atêm aos sentidos denotativos das palavras e a ex­pressões que definem o vocábulo em foco, evitando as marcas da subjetividade, constantes no uso conotativo. O texto da internet, na verdade, embora assuma um formato típico dos dicionários, não pretende destacar o sentido mais objetivo da expressão, mas sim uma visão bastante subjetiva e pessimista.


AULAS 19 E 20 – ATIVIDADE DE CRIAÇÃO



1.Sua intenção era ridicularizar o colega, demonstrando seu senso de humor para tentar causar uma impressão po­sitiva para a garota que ambos cortejavam.

2. Foi o oposto do planejado. A garota ficou com uma im­pressão péssima dos dois, pois se orgulha de sua origem interiorana e despreza "os urbaninho" preconceituosos. O desempenho linguístico dos dois rapazes foi desas­troso.

3. Os rapazes ignoraram principalmente a máxima da rela­ção ou da relevância. Em vez de afirmar aquilo que seria fundamental para despertar a admiração da moça, as­sumiram um comportamento que a irritou. Ou seja, em vez de demonstrar respeito e interesse por ela e por suas origens, Betão fez um comentário absolutamente desnecessário que deixou transparecer uma postura preconceituosa contra a cultura caipira. Secundaria­mente, os rapazes também desobedeceram a máxima da qualidade: para tentar emendar o erro de ridiculari­zar os caipiras, passam a fazer afirmações guiadas pelo interesse, que não parecem ser verdadeiras: "Minha mãe também é do interior!", por exemplo.

4. Resposta pessoal. É importante que os rapazes do esquete se aproximem da garota revelando uma intenção sincera de conhecê-la melhor, e que demonstrem respeito e admiração. Ao mesmo tempo, o texto deve apresentar o produto de uma forma atraente para os diversos perfis de consumidor.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

VOCABULÁRIO

4. ESFACELAR: 1. CAUSAR ESFÁCELO A; GRANGRENAR // 2. ARRUINAR, DESTRUIR; ESTRAGAR. EX: NA ANARQUIA EM MOVIMENTO, NAÇÕES SE ESFACELAM PISOTEADAS POR MILHÕES DE REFUGIADOS DE DESASTRES SOCIAIS E ECOLÓGICOS. (MUNDO. ANO 17, Nº 1, p. 4-HC)


5. SUSPEIÇÃO [DO LATIM SUSPECTIONE] DESCONFIANÇA, DÚVIDA, SUSPEITA. EX: EM SEU LIVRO SOBRE CATÁSTROFE, CRIATIVIDADE E RENOVAÇÃO DA CIVILIZAÇÃO, THOMAS HOMER-DIXON SE MOSTRA COM ALTO GRAU DE PESSIMISMO, PRODUZIDO POR SUSPEIÇÕES USUAIS, COMO CRESCIMENTO DESORDENADO E EXCESSIVO DA POPULAÇÃO MUNDIAL, ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (...). (MUNDO. ANO 17, Nº 1, p. 4-HC)


6. XENOFOBIA [DE XEN(O)- + FOBIA] AVERSÃO A PESSOAS E COISAS ESTRANGEIRAS. EX: NENHUM POVO DEVE ACEITAR SUBMISSÃO E NÃO SE TRATA DE XENOFOBIA OU UFANISMO, NINGUÉM AQUI DESEJA ALMEJA SER UM VALENTE UBIRAJARA E INVERTER HEGEMONIAS. (REDAÇÕES DO VESTIBULAR UNICAMP/2001. p. 77)


7. UFANISMO: OTIMISMO NACIONALISTA, PATRIOTISMO EXAGERADO. EX: (LIVRO) POR QUE ME UFANO DE MEU PAÍS. CONDE AFONSO CELSO


8. ALMEJAR: DESEJAR INTENSAMENTE. EX: ALMEJAVA UM FUTURO RADIANTE (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED. p. 125)


9. HEGEMONIA: 1. SUPREMACIA POLÍTICA DE UM ESTADO. EX: O IDEAL DE PAZ EXCLUI A HEGEMONIA DE UMA NAÇÃO SOBRE OUTRAS. (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED. p. 660) // 2. PREPONDERÂNCIA, SUPREMACIA, LIDERANÇA, SUPERIORIDADE. EX: O PAÍS DETÉM A HEGEMONIA NO CAMPO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS. ((DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED. p. 660)

10. AUTÓCTONE [DO GREGO AUTÓCHTON, PELO LATIM AUTOCHTONE] 1. QUE É ORIGINÁRIO DA TERRA EM QUE SE ENCONTRA, SEM RESULTAR DE IMIGRAÇÃO OU IMPORTAÇÃO. EX: POVO AUTÓCTONE; CERÂMICA AUTÓCTONE // 2. ABORÍGINE, INDÍGENA, NATIVO.

VOCABULÁRIO

1. RECRUDESCER [DO LATIM. RECRUDESCERE, 'VOLTAR A SER CRUEL']: 1. TORNAR-SE MAIS INTENSO; AUMENTAR; EXACERBAR-SE. EX: O INCÊNDIO, QUE PARECIA CONTROLADO, RECRUDESCEU. (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED., p. 1083) // 2. REAPARECER COM INTENSIDADE (SINTOMA OU MOLÉSTIA), APÓS UM INTERVALO DE APARENTE CURA; RECORRER; RECAIR. EX: A FEBRE RECRUDESCEU. (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED., p. 1083)


2. EMANAR [DO LATIM EMANARE]: PROVIR; PROCEDER; ORIGINAR-SE; MANAR; DIMANAR. EX: O DIAGNÓSTICO EMANA DE UM LÍDER HISTÓRICO DO PMDB. (MUNDO. ANO 17, Nº 1, p. 3)


3. PARADOXO [DO GREGO PARÁDOXON , PELO LATIM PARADOXON] 1. CONCEITO QUE É OU PARECE CONTRÁRIO AO COMUM; CONTRA-SENSO; ABSURDO; DISPARATE. EX: SEUS DISCURSOS CONTINHAM PARADOXOS. (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED., p. 948) // 2. CONTRADIÇÃO, PELO MENOS NA APARÊNCIA. EX: A OBSESSÃO DA VELOCIDADE E O CONGESTIONAMENTO SÃO UM DOS PARODOXOS DA MODERNIDADE. (DICIONÁRIO AURÉLIO. 2ª ED., p.1265)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

EXERCÍCIO DE REFORMULAÇÃO DE FRASES

As frases a seguir apresentam problemas de conteúdo e/ou forma de expressão. Identifique-os e reescreva-as de modo a eliminar esses problemas.


1) "Segundo Tostão na época da Copa, ele não pensava muito em assuntos políticos e também nem conversava sobre isso, pois a maioria dos jogadores eram alheios à situação política do país."

2) "Hoje Tostão percebe como a Copa ajudou a imagem da ditadura brasileira, ainda mais por ter seus próprios ideais políticos (contra a ditadura)."

3) "Quando ganharam a Copa ninguem percebeu o valor político que isso tinha, o que o encomoda muito."

4) "Tostão afirma que não havia conversas sobre o modo de que a vitória da Copa serviu para "encobrir" o governo Médici, principalmente após a saída de João Saldanha (ex-técnico da seleção brasileira)."

5) "Tostão estava muito focalizado no futebol, e achou que a política não tinha ligação com o esporte, mas quando ele foi recebido pelo Médici não se importou, pois o que importava eram as festas e as comemorações."

6) "Em uma entrevista com Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, jogador de futebol brasileiro, confessa que não haviam conversas entre ele e os jogadores, sobre a política do governo Médici, principalmente após a saída de Saldanha."

7) "Em uma entrevista consedida pela Cebrap, o ex-jogador de futebol Tostão; o maior questionamento foi entre a Copa de 70 e a política (regime militar) de Médici, onde a maioria dos componentes da seleção estavão alheios a situação principalmente na substituição de Saldanha por Zagalo, eles estavão preocupados em ganhar a Copa (...)"

8) "Na entrevista Tostão, o melhor jogador do Brasil nessa copa, a entrevista foi sobre a relação a ditadura militar e a copa de 70, no México."

9) "Tostão diz que os jogadores da seleção brasileira estavam preocupados com a ditadura, Porém todos estavam mais preocupados em vencer a copa."

10) "O atleta cita que no vestiário nunca houve comentário principalmente após a saída de Saldanha e diz também que Pelé também era alheio a essa situação."

11) "Saldanha, técnico da seleção que depois foi substituído por Zagalo, por problemas políticos e como os jogadores eram alheios à situação política."

12) "Criticou muito quando voltaram do México e foram recebidos pelo Médici em Brasília, se sentiu encomodado e tinha preocupação com seus colegas, entre eles o Pelé."

13) "Depois que Saldanha saiu, não haveram converças, pois os jogadores da seleção evitavam comentar sobre política em relação a Pelé, mesmo assumido que a copa era prioridade."

14) "Os jogadores da seleção estavam tornando-se alheios aquela situação do país e Tostão ainda diz que os amigos, e familiares mais intimos eram extremamente contra o regime que ocorria no país."

15) "Um dos maiores jogadores da Copa de 1993 Eduardo gonçalvez de Andrade, Tostão, foi entrevistado. Na época estava uma felicidade em um momento duro no país, o regime militar."



EXERCÍCIO DE COMPOSIÇÃO DE TEXTO SOBRE TEMA DA UFPR

Relacione as idéias de cada grupo de palavras em períodos e forme, com esses períodos, apenas um parágrafo. Observe, como exemplo, o relacionamento das idéias do 1º grupo de palavras.

1º) conquista da Copa de 70 - estratégia de propaganda do regime militar - proveito da euforia causada pela conquista do tricampeonato mundial - desvio da atenção do público dos abusos cometidos pelo regime

"A conquista da Copa de 1970 foi usada pela ditadura como uma estratégia de propaganda do regime, que tirou largo proveito da euforia causada pela conquista do tricampconato mundial para desviar a atenção do público dos abusos que come­tia."

2º) concentração da maior parte dos atletas brasileiros, inclusive Pelé, em seu objetivo profissional - alheamento aos problemas políticos do país - desinteresse de refletir, naquele momento, sobre os problemas políticos do país


3º) declaração, hoje, de um desses atletas, Tostão - incômodo pela exploração política de que ele e os demais jogadores foram objeto


4º) alegria de ter ganho a Copa - arrependimento do atleta

domingo, 8 de fevereiro de 2009

SOBRE A CORREÇÃO DAS REDAÇÕES - TEMA DA UFPR

Parabénsssssssssssssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O conteúdo das redações está bem melhor.

Mas a forma de expressão de algumas redações ainda pode ser melhorada. Nas próximas aulas, as redações com algum problema serão escritas novamente. Só assim, vocês se tornarão imbatíveis em redação.

Abraços

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

TRANSCRIÇÃO DE ALGUNS TEXTOS PRODUZIDOS EM SALA DE AULA



1. "Em entrevista, tostão diz que não houveram conversas sobre o modo como o governo médici foi estampado quando a copa foi ganha no ano de 1970.
Tostão diz que a maioria dos jogadores e alheia a situação politica do pais e no inicio, pelé também pois nunca teve uma posição mais publica da parte de pelé. Ele diz que se incomodava demais com os problemas politicos, e sua família era estremamente contra. Na copa, ele diz, que fez o seu melhor e deixou os problemas de lado, e diz que só percebeu a importancia politica deste ganho quando voltou ao pais sendo recebido pelo medici em brasilia e diz que se criticou muito por ter ido lá."

2. "Em entrevista dada por Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, para a CEBRAP em 1993, ele afirma que depois de Saldanha sair da seleção brasileira, não houve conversa sobre o governo médici, pois a maioria dos jogadores eram alheias a situação politica do país, que passava pelo "pior" regime militar.
Ele depois afirma que muitos jogadores da seleção prestava atenção especialmente no jogo, no seu trabalho e que não se manifestavam sobre o regime. E que depois disso ele se mostrou arrependido por ter sido recebido pelo médici."

3. "Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, em uma entrevista feita no ano 1993 criticou o governo da época e fez citações sobre a sua posição política e dos seus amigos de time.
Na visão de Tostão e dos outros jogadores a política não tinha importância o que realmente importava para eles era jogar e vencer a Copa de 1970, deixando assim o governo de lado.
Mas era evidente para todos que Médici, presidente da Républica na época, tinha grande poder sobre o futebol, com a troca de Saldanha por Zagalo. Deixando claro que política e o futebol estavam profundamente ligados."

domingo, 1 de fevereiro de 2009

ATENÇÃO

Quando você acessar o blog, verifique em "arquivo do blog" (lado direito) o que foi postado para a aula de cada semana.


Para esta semana, foram postados os seguintes textos:

  • Problemas encontrados nas redações sobre o tema da UFPR e orientações para próxima aula
  • Aulas 1 e 2
  • Redações produzidas por vestibulandos na prova da UFPR

sábado, 31 de janeiro de 2009

PROBLEMAS ENCONTRADOS NAS REDAÇÕES SOBRE A PROPOSTA DA UFPR (PÁGINA 12 DA APOSTILA CADERNO) E ORIENTAÇÕES PARA PRÓXIMA AULA

Já corrigi quase todas as redações sobre o tema da redação da Ufpr. Encontrei muitos problemas, sobre os quais eu gostaria que vocês refletissem (vou trancrevê-los exatamente como foram escritos).

1. Problemas de leitura e entendimento da entrevista.

a) "Na verdade, a maioria dos jogadores concordavam com a política."

b) "A maioria dos jogadores eram contra a situação política em que o Brasil estava."

c) "Depois que Saldanha saiu, a maioria absoluta dos jogadores era alheia à política do país (...)."

d) "Tostão não se envolvia muito com política e para ele não tinha importância se a copa era ou não a estampa do governo Médici."

e) "A copa de 70 marcou o início do regime militar, estampando 0 governo Médici."

f) "Depois da Copa do Mundo, os jogadores ficaram incomodados ao chegar no Brasil e serem recebidos por Médici (o Presidente da República)."

g) "Não houve conversa entre os jogadores sobre o governo e ainda menos quando o treinador João Saldanha deixou de ser treinador, portanto os jogadores não sabiam da situação política do país."

h) "Tostão e os outros jogadores estavão mais empolgados em ganhar o jogo, e também sua família era contra as atitudes do regime, mas ele mesmo assim deu o melhor no jogo."

i) "Não houve conversa sobre a felicidade imensa da nação em uma época ruim para o país que marcou talvez o pior momento do regime militar."

j) Tostão, Eduardo Gonçalves de Andrade, em uma entrevista para a Universidade Federal do Paraná (UFPR) comenta sua participação na copa de 1970.

2. Cópia "disfarçada" ou não da coletânea

a) "A maioria absoluta dos jogadores era alheia à situação política do país."

b) "A copa de 70 foi usada de um jeito meio sombrio (...)".

c) "A maior parte estava estava preocupada com o problema do futebol, com a sua profissão."

d) "(...) mas com amigos e familiares era extremamente contra o regime, que tinha no país."

3. Problemas de ligação, encadeamento entre as idéias (principalmente pelo mal uso de conectivos, sobretudo, as conjunções)

a) "A Copa de 70 foi usada de um jeito sombrio pois o país estava passando por uma época difícil, a época da Ditadura Militar."

b) "Apesar da Copa de 70 estar no meio do regime militar, o Brasil venceu."

4. Problemas gramaticais

a) "(...) ele acha que a saida do Saldanha tem haver com a política."

b) "Com raras exeções, a mior parte estava preocupada com o problema do futebol (...)."

c) "Muitas veses, era difícil algum jogador do time envolver-se em algum ato político ou na própria política."

d) "Mas, oque mesmo importava para os jogadores era faser a festa (...)."

e) "Não ouve conversa."

f) "(...) comentou sobre a Copa de 1970 e a repreenção do Regime Militar."

g) "Apezar do governo estar ligado à Copa, Tostão disse que não houve conversas entre os jogadores e o treinador."

h) "(...) ao invés de se preucuparem também (...) ele ficou encomodado (...)."

i) decada - pais - politica - intimas - polemica - substituido - publica - saida - familia etc.



Diante de tantos problemas, julgo conveniente refazer a atividade na próxima aula. Para que o resultado seja melhor, sugiro:

1. leitura e releitura da proposta da página 12;

2. síntese oral da entrevista para alguém que também tenha-a lido ou gravação (que deve ser ouvida atentamente) da síntese da entrevista para verificar se você realmente a compreendeu;

3. leitura e releitura dos textos produzidos pelos candidatos da Ufpr (tantos os ruins quanto os excelentes) para saber o que você deve ou não fazer.

Encerro por aqui. Abraços para todos.

AULAS 1 E 2

Durante a próxima semana, procure:

1. Ler a página 8 e 9 da apostila caderno: Linguagem falada e linguagem escrita;

2. Fazer as atividades das pàginas 9 a 11 (as sugestões de respostas já estão no blog);

3. Fazer o que está indicado na página 11, no tópico "Em casa".

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

REDAÇÃO PRODUZIDOS POR VESTIBULANDOS NA PROVA DA UFPR

Leia atentamente os textos abaixo, analisando a avaliação que eles receberam segundo os critérios entre parênteses.

NULO (narrativa ou opinião; fuga ao conteúdo da entrevista; problemas de leitura; cópia; texto mal escrito)

Tostão via que, todos ou a maioria dos jogadores criticava o governo, mas que era coisas de conversas. No futebol pensava somente no futebol. A questão governo seria somente por conversa que ele se expressaria e não por atos e vinganças. Mas ele via que o futebol tem fator político de grande importância e começou a incomodá-lo.

Entrevistador: A conquista da copa de 70 foi utilizada de uma forma meio sombria; já que a população estava feliz mesmo com a opressão feita ao povo. Você ficou envergonhado com isso?
Tostão: Saldanha era o único que costumava falar de política, com a sua saida inesplicada todos “aboliram” a política como tema de suas conversas
Entrevistador: Qual a posição de Pelé nesse assunto?
Tostão: Pelé se dedicava por completo ao futebol deixando de lado a política. Já eu me arrependi de Ter ido a recepção da seleção por parte de Médici, mais naquela hora o que contava era a festa.

A beira de um colapso o governo Médice focalizou a copa de 70 para amenizar a crise ou momento que o pais se encontrava. Tudo era controlado pelo governo e pessoas com várias habilidades tinham que optar por uma e também pelo silêncio, para não serem perseguidos pelos militares, regime em que o país “vivia”. A substituição de Saldanha por Zagalo, fato inexplicado no momento, a tensão e a própria superação do grupo de jogadores mesmo após conquista do México, voltara sob forte pressão política imposta pelo General Médice.

INSUFICIENTE (narrativa ou opinião; recuperação precária do conteúdo da entrevista; problemas de leitura; cópia; poucas linhas preenchidas; texto relativamente mal escrito)

A copa de 70 foi usada de um jeito meio sombrio, pois era uma época muito dura para o país durante o regime militar, em pleno governo Médici.
Entre os jogadores não havia conversas sobre o regime militar, Principalmente após a saida de Saldanha do comando da seleção, que com muita certeza foi por motivos políticos. Segundo Tostão, a maioria dos jogadores não estavam preocupados com a situação do Brasil, e sim com os jogos da seleção, e isso o incomodava muito.

Muitas pessoas quando conversam sobre copas do mundo, se enchem de alegria, principalmente os brasileiros. Mas há alguns que apresentam um sentimento diferente sobre a copa de 70, talvez porque ela foi usada de um jeito meio sombrio, trazendo ao país uma enorme alegria pela conquista diante de um dos piores momentos do regime militar. Tostão, destaque da seleção, afirmou que os jogadores não conversavam sobre problemas políticos. Principalmente depois da demição do Saldanha, este sim gostava desses assuntos. Mesmo pelé, segundo tostão todos estavam preocupados com o futebol. Porém, vinte e três anos depois ele disse que o regime o encomodava.


REGULAR (resposta à proposta: síntese da entrevista; recuperação parcial do conteúdo da entrevista; texto relativamente bem escrito)

Tostão, jogador de futebol brasileiro, em entrevista concedida em 1993, comentou que a Copa de 70 foi usada no regime militar como estampa do governo Médici. Ele aponta que a saída do treinador da seleção, João Saldanha teve influência política. Comentou ainda que a maioria dos componentes da seleção estava preocupada com o futebol e não com a situação política do país, inclusive Pelé. Durante a Copa Tostão também centrava sua atenção no futebol. Mas percebeu que após a vitória tinha um peso político muito grande.

Na entrevista feita com Tostão, ex jogador de futebol, o entrevistador, após comentar sobre o uso sombrio da conquista da copa de 70, perguntou ao craque como isso soava entre os jogadores e se conversavam sobre isso. Obteve uma resposta negativa e o entrevistado atribuiu à saída de Saldanha, técnico das eliminatórias que gostava de conversar, a falta de conversas. Completou dizendo que a maioria dos jogadores era alheia à situação. Então o entrevistador pergunta de Pelé e Tostão diz que quase todos estavam preocupados apenas com o futebol, embora ele, Tostão, intimamente era contra o regime, mas durante a copa não preocupou-se com isso. Também sentiu-se incomodado com o valor político da conquista.

BOM (resposta da proposta síntese da entrevista; recuperação das duas principais ideias - 1) os jogadores, voltados ao futebo, estavam alheios à situação política; - 2) auto-crítica de Tostão; texto bem escrito)

Em entrevista, Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, foi questionado sobre o papel que a vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo de 70 teria desempenhado para encobrir a ditadura de Médici. O jogador afirmou que, no momento, não notou o imenso valor político que aquele título trazia consigo e, que mais tarde, chegou a se arrepender de ter ido a Brasília para receber os cumprimentos do presidente. Tostão informou, também, que a maioria de seus colegas, incluindo Pelé, estava preocupada somente com o futebol, deixando as questões políticas em segundo plano. Por isso, não havia conversas, entre eles, sobre a situação do país.

Um dos maiores jogadores de futebol brasileiro que jogou na Copa de 70 confessa que se arrepende de ter participado da comemoração em Brasília após a vitória no México. Ao ser perguntado sobre a situação política do país, que passava pelo pior momento do regime militar, Tostão diz que o time não se preocupava muito sobre o assunto, principalmente depois da saída de Saldanha (técnico substituído por Zagalo na época). Segundo ele a maioria dos jogadores era alheia à situação política do país, assim como Péle também era. O jogador ainda relata que apesar de possuir ideais políticos não percebeu que a copa estava servindo de estampa para o governo Médicini.

EXCELENTE (resposta da proposta síntese da entrevista; recuperação das duas principais ideias - 1) os jogadores, voltados ao futebo, estavam alheios à situação política; - 2) auto-crítica de Tostão; texto muito bem escrito, com boas articulações sintáticas e textuais e léxico diferenciado)

Em entrevista ao veículo de comunicação Novos Estudos CEBRAP, o ex-jogador de futebol Tostão revela sua opinião sobre a relação entre a Copa de 70 e a política do governo Médici. Segundo o entrevistado, a maioria dos componentes da seleção de 70 evitavam manifestar comentários de cunho político, principalmente após a substituição do técnico Saldanha por Zagalo. Para o atleta, a grande preocupação dele e dos colegas, dentre eles Pelé, era com o futebol e, apesar de admitir que tinha suas concepções sobre o governo, a Copa de 70 era prioridade absoluta. Contudo, depois da vitória e do fervoroso encontro com o presidente Médici, Tostão declarou estar arrependido e consciente de que o evento da década de 70 teve forte vínculo político.

O Regime Militar no Brasil teve início com o Golpe de 64, terminando com a eleição de Tancredo Neves. Durante o Governo Médici (1969-1974), o Brasil conquistou o tricampeonato mundial de futebol. Entretanto, esse título foi usado pelo governo militar como propagando do Regime. Em 1993, ao ser indagado sobre o assunto, o jogador Tostão, que disputou o munial, declarou, primeiramente, que os jogadores não discutiam sobre o assunto, mas afirmou que João Saldanha, técnico durante as eliminatórias, comentava muito sobre esse tema, e talvez tenha sido demitido por essa causa. Posteriormente, Tostão confessa ao entrevistador que, no momento da disputa do Mundial, estava concentrado em conquistar o título, mas no íntimo, tinha posições políticas, era contrário ao Regime, mas não manifestava-se publicamente com receio de que pudesse interferir na sua carreira. E ao término da Copa, ao perceber que ele e eseus companheiros foram usados como propaganda da Ditadura, admitiu que sentiu-se incomodado, mesmo estando feliz por ter ganho o campeonato.


http://www.nc.ufpr.br/concursos_institucionais/ufpr/ps2005/redacoes2005.doc

PARA LEITURA

TEXTO PUBLICADO NA COLUNA "LER PARA VIVER", EM 29/01/2009, NO DIÁRIO DE MARÍLIA


OSÓRIO ALVES DE CASTRO (1901 - 1978) – outro personagem (esquecido) da memória mariliense


Nas semanas anteriores, nesta mesma coluna, a Profª Márcia Garcia teceu algumas considerações sobre o escritor José Geraldo Vieira. Para esta semana, atendendo a uma solicitação dela, escrevo sobre outro romancista esquecido pela crítica e pelo público: o escritor-alfaiate Osório Alves de Castro.
Quem não se lembra, ou quem não ouviu falar das reuniões vespertinas que aconteciam na alfaiataria Rex, próxima ao Hotel Líder? Consoante a obra-prima de Osório, muitos marilienses reuniam-se lá para “ouvir as prosas dos trabalhadores e que ninguém duvidasse: a reunião ali fazia merecimento.”(CASTRO, Osório Alves de. Porto Calendário, São Paulo: Francisco Alves, 1961. p. 16). Segundo José Scarabôtolo, “a reunião da Alfaiataria Rex era bastante concorrida”, lá desfilavam, entre muitos, o Dr Coriolano de Carvalho, Laércio Barbalho e João Mesquita Valença que discutiam literatura com o velho Osório Alves de Castro. No Jornal do Comércio [1950], esse conhecido de Osório declara: “lembro-me de que, nas minhas férias, permanecia horas e horas conversando com o bom e místico baiano, alfaiate por obrigação e profissão, mas humanista e literata por vocação.”
Nesse período, o escritor José Geraldo Vieira, que também morava na cidade, havia publicado A Quadragésima Porta (1944) e obtido um grande sucesso pela crítica. Para J. Herculano Pires, esse lançamento serviu principalmente para, além de revelar o talento de José Geraldo Vieira, apresentar “um talento anônimo” aos marilienses, pois Osório havia escrito uma crítica (“com brilho e mestria”), apontando as falhas do livro de J. Geraldo Vieira. Esse episódio ficou célebre em Marília: o grande escritor Geraldo Vieira “se rendeu à inteligência do crítico e obscuro alfaiate”. Como Geraldo Vieira não o conhecia, senão de vista, foi conhecê-lo de perto, passando a freqüentar a Alfaiataria Rex e a discutir, com Osório e outros da roda, assuntos de comum interesse sobre literatura e política.
Baiano de Santa Maria da Vitória, Osório Alves de Castro nasceu em 1901 e faleceu em São Paulo, em 1978, sem ver impresso os livros Maria fecha porta prau boi não te pegar (1978) e Bahiano Tietê (1990). Porto Calendário, o primeiro romance do autor, estava pronto desde 1942, mas só veio a público em 1961, na cidade de Marília. Em 1976, ocorreu a sua segunda edição, em São Paulo.
Numerosas críticas apontaram os defeitos e as qualidades desse escritor. Segundo Lourenço Diaféria, o caso Osório assim se explica: “ele foi, simplesmente, um escritor honesto e digno, que não freqüentou salões e nem coquetéis, cantinas ou exposições para autopromover-se. Desatualizado dos truques e badulaques da mídia (...) não teve sequer tempo para outra coisa a não ser tentar recuperar o tempo que a profissão de alfaiate lhe roubou com a tesoura a cortar ternos para as pessoas elegantes de Marília.”
O escritor Guimarães Rosa, amigo de Osório, leu Porto Calendário antes da publicação e previu que o livro do “mano velho sãofranciscaníssimo” tinha “ousadia intelectual” e haveria de ser “irrupção e bênção, tumulto fecundo, rajada de chuva”. Boa parte da crítica e do público viu em Osório, na época, um talento comparável ao do próprio Guimarães, tanto que lhe concedeu o prêmio Jabuti em 1961.
Assim, a despeito de sua peculiaridade regional, como a de Guimarães Rosa, Osório Alves de Castro também pode ser considerado um nome respeitável no cenário literário brasileiro. (Profª Eliana Nogueira de Lima Pastana - Mestre em Letras pela UNESP. - elianap@flash.tv.br)




Profª Márcia GarciaEspecialista em Literatura e Ensino de Literatura e Mestre em Letras pela Unesp. Professora de Redação no Centro Educacional Profª Márcia Garcia.e-mail: marciaagarcia@yahoo.com.brblog: escreveraquiedez@blogspot.com

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TEXTO PUBLICADO NA COLUNA "LER PARA VIVER", EM 22/01/2009, NO DIÁRIO DE MARÍLIA



Um olhar cosmopolita voltado para Marília, ou, ficticiamente, para Hacrêra



José Geraldo Vieira, médico radiologista (abandonou a medicina na década de 40 para se dedicar exclusivamente à literatura), trabalhou simultaneamente por dezoito anos na Beneficência Portuguesa e na Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro e por quatro anos na Casa de Saúde São Luís, em Marília, para onde se mudou em 1940 por motivos explícitos no romance A ladeira da memória (1950), o qual, embora não seja um romance autobiográfico, contém muito da vida de Geraldo Vieira, considerado pela crítica um autor cosmopolita.

Nas belas páginas desse romance, nossa cidade, denominada ficticiamente de Hacrêra, figura como um dos cenários como se observa nos fragmentos a seguir.


“Assim me hospedei no Hotel São Bento donde, duas horas depois, um pouco recolhido para dentro da janela do quarto, vi uma multidão vagarosa sair do cinema quase fronteiriço.” (VIEIRA, José Geraldo. A ladeira da memória. São Paulo, Saraiva, 1950. p. 184)


“À hora do almoço, na cidade, lhe surpreerdi a feição progressista, os cafés sussurantes, as esquinas atopetadas, os bancos em efervescência. Um passeio carro, pelo centro e arredores, me deu uma noção esquemática do movimento em época de safra. Os caminhões estavam superlotados; as plataformas das usinas, das máquinas de algodão e dos armazéns gerais se achavam congestionadas de mercadoria, e as balanças imperialistas pesavam o suor da gleba.” (idem. 186)


“Mas o povo, Hacrêra, essa Alta Paulista onde estou confinado, passa a me querer bem, a se interessar por mim, a confiar no meu trabalho e na minha presença, a tirar-me da solidão clandestina, a incorporar-me ao seu conjunto. Verdade é que me custou vir a ser parte, fibra ou nervo daquele conglomerado orgânico de minúsculos, tendões, bielas, eixos, diferenciais,
transmissões e alavancas que a faziam, embora sendo a cidade mais no­va do Estado, campeã nos índices de arrecadação, desen­volvimento e produção. (...)” (idem. p.191)


“Hacrêra... Nome suave, mas que se tornou rombo como fama de matriarcado militarista. A sua avenida principal, já quase toda calçada, desde o edifício do Ginásio até diante do Rádio-Clube e do cinema, formava fachada de corpo com hipertiroidismo. No bairro São Miguel e na ourela da estrada de ferro — contrafação imediatista de São Caetano e da Mooca — se erguiam entrepostostos, cooperativas, serrarias, galpões, fábricas, com toneladas de produtos e de matérias primas. Nesse reduto de cimento armado e de metal, com plataformas, chaminés, turbinas, caldeiras e transformadores, se processava, como num grande fígado, a digestão da Alta Paulista.
Já na Rua São Luiz e transversais, lojas atacadistas davam à cidade aspectos de dinamismo concêntrico sempre servido por filas e filas de caminhões abarrotados.
Pouco a pouco os bairros residenciais, lojas atacadistas substituíam orlas de matas e primitivas fazendas, modificando o an­terior frontespício de casas de madeira.” (idem. p. 194-95)


“Hacrêra! Estrutura apressada de sociedade urbana e fabril dentro de áreas rurais; encaixe de primário civilizado em secundário virgem, dando imantação.” (idem. p. 197)



Profª Márcia Garcia
Especialista em Literatura e Ensino de Literatura e Mestre em Letras pela Unesp. Professora de Redação no Centro Educacional Profª Márcia Garcia.
e-mail: marciaagarcia@yahoo.com.br
blog: escreveraquiedez@blogspot.com

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TEXTO PUBLICADO NA COLUNA "LER PARA VIVER", EM 15/01/2009, NO DIÁRIO DE MARÍLIA


José Geraldo Vieira (1897 – 1977) – personagem (esquecido) da memória mariliense


Sabemos que o Brasil, um país rico em produção literária, possui uma memória curta (e Marília, infelizmente, não foge à regra), principalmente em se tratando de seus valores culturais. Dentro do panorama literário nacional, há escritores inteiramente esquecidos pelo público ou pela crítica ou injustamente relegados a breves referências em uma ou outra obra de estudo literário.
José Geraldo Vieira, criador de uma obra vasta, coesa e muito apreciada pelo público e pela crítica da época, encontra-se nesse estado de esquecimento. Considerado por críticos respeitáveis, em muitos aspectos, um inovador do romance brasileiro, sua obra está fora do alcance da geração atual.

Conta José Geraldo Vieira, em uma entrevista concedida a Alcides Moura (Jornal de Notícias, 22 de janeiro de 1950), que, quando estudante de medicina, publicara, em O Jornal, um conto que começava assim: "Nasci na Póvoa de Varzim''. Algum tempo depois, Carlos Maúl, confundido a personagem com o autor do conto, divulgou que este era de Póvoa de Varzim. Um desentendimento entre José Geraldo e Eloy Pontes serviu aumentar a confusão a respeito do nascimento do escritor, uma vez que, como vingança, Pontes espalhou que José Geraldo era estrangeiro.
Em decorrência desses fatos, criou-se uma lenda sobre o nascimento de José Geraldo Vieira. Há quem diga que ele nasceu na freguesia de Porto Judeu (caminho da Cidade), conselho e distrito de Angra do Heroísmo, em Portugal, em 16 de abril de 1895 (Amândio César, 195); há também os que afirmam que Geraldo Vieira nasceu no Distrito Federal, em 16 de abril de 1897 ou até na Bahia.
Na verdade, José Geraldo Manuel Germano Correia Vieira Drummond Machado da Costa Fortuna, descendente em linha varonil dos quatro condes da Feiteira e Terra Chã (Açores), nasceu no Rio de Janeiro, a l6 de abril de 1897, quarenta minutos após o nascimento de seu irmão gêmeo Manuel Geraldo José Germano, que faleceu aos três meses de idade.
Em 1940, momento que interessa, sobretudo, a nós, marilienses, em meio a uma crise de angústia e depressão, José Geraldo Vieira resolveu mudar-se do Rio de Janeiro, onde residia. Sem saber para onde ir, encontrou em um mapa o nome de Marília, para onde se mudou (exilou, segundo ele) e permaneceu até 1946. Em nossa cidade, trabalhou na Casa de Saúde São Luís.


São desse período alguns de suas principais obras:
A quadragésima porta (publicado em 1 943)
A túnica e os dados (publicado em 1947)
Carta a minha filha em prantos (publicado era 1946)


O romance A quadragésima porta (já o trouxera escrito do Rio de Janeiro; em Marília, chegou a refazê-lo inúmeras vezes) alcançou enorme sucesso, ultrapassando o de A mulher que fugiu de Sodoma.
Em vários de seus romances, Geraldo Vieira retratou, com maestria, locais da Marília dos nos de 40: a Avenida Sampaio Vidal com seus bancos, seu hotel São Bento, seu Cine Marília; a Rua São Luís com seu efervescente comércio; a Vila São Miguel com suas fábricas.
José Geraldo Vieira faleceu, em São Paulo, a 18 de agosto de 1977. Suas últimas palavras, no hospital em que permaneceu internado por vários dias, foram. “Vejo agora nitidamente que Deus tem asas, enquanto a bondade dos homens é pequena!”.

Profª Márcia Garcia
Mestre em Letras e Especialista em Literatura e Ensino de Literatura pela UNESP. Professora de Gramática, Literatura e Redação no CENAPHE (Centro de Aperfeiçoamento Humano Educacional Profª Márcia Garcia).e-mail:
marciaagarcia@yahoo.com.br

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE REDAÇÃO

Quanto ao TEMA

Anulação: fuga total ao tema proposto.
Abaixo da média: exploração do assunto, mas desvio do tema; ou abordagem superficial e banalizada do tema.
Na média: abordagem regular, mas previsível do tema.
Acima da média: abordagem completa, clara e pessoal do tema; presença de excelente informatividade.

Quanto à COLETÂNEA

Anulação: desconsideração total dos excertos da coletânea.
Abaixo da média: realização de mera colagem de dados da coletânea; ou utilização superficial da coletânea - usada como um exemplário de acontecimentos, tratados de forma banalizada.
Na média: utilização regular da coletânea, devido à leitura apressada, superficial, simplista da coletânea.
Acima da média: excelente articulação dos elementos da coletânea; utilização bem trabalhada e bem articulada dos fragmentos da coletânea.


Quanto ao TIPO DE TEXTO

Anulação: fuga total ao tipo de texto solicitado.
Abaixo da média: fuga parcial ao tipo de texto solicitado; ou desenvolvimento do tipo de texto solicitado, mas com apresentação de falhas macroestruturais.
Na média: desenvolvimento do tipo de texto solicitado, mas sem boa exploração de seus recursos micro e macroestruturais.
Acima da média: excelente desenvolvimento do tipo textual solicitado.

Quanto à MODALIDADE ESCRITA

Abaixo da média: demonstração de conhecimento insuficiente da variante linguística adequada ao tipo de texto desenvolvido e/ou apresentação de muitas inadequações gramaticais e/ou utilização de termos pertencentes à oralidade injustificáveis pelo contexto.
Na média: demonstração de conhecimento razoável da variante linguística adequada ao tipo de texto desenvolvido e/ou apresentação de algumas inadequações gramaticais injustificáveis pelo contexto.
Acima da média: demonstração de excelente conhecimento e utilização da variante linguística adequada ao tipo de texto solicitado; apresentação de pouca ou nenhuma inadequação gramatical e ortográfica.

Quanto à COESÃO

Abaixo da média: uso inadequado de elementos coesivos (elementos gramaticais e/ou lexicais e conectivos); ou uso adequado - mas muito banal e previsível - de elementos coesivos.
Na média: uso adequado, com alguma sofisticação, dos recursos coesivos.
Acima da média: excelente uso dos elementos coesivos, o que assegura uma leitura fluida e prazerosa do texto; boas articulações sintáticas e textuais e léxico diferenciado.

Quanto à COERÊNCIA

Abaixo da média: ocorrência de várias contradições internas e/ou externas; ausência de continuidade, progressão e de articulação semântica; presença de baixa informatividade.
Na média: uso regular dos requisitos necessários para a coerência interna e externa – continuidade, progressão, não-contradição e articulação; presença de média informatividade.
Acima da média: excelente uso dos requisitos necessários para a coerência interna e externa – continuidade, progressão, não-contradição e articulação; excelente informatividade.

AVISOS - CURSO DE REDAÇÃO / 2009

1. REDAÇÃO - CONTEÚDO E FORMA DE EXPRESSÃO: É PRECISO TER O QUE DIZER E ESCOLHER O MODO MAIS EFICIENTE PARA DIZER


2. APOSTILA - USO DIFERENCIADO


3. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES EM AULA - DE ACORDO COM TEMPO ESTIPULADO (QUEM TERMINAR A ATIVIDADE ANTES DE ENCERRADO O TEMPO ESTIPULADO, DEVERÁ PERMANECER EM ABSOLUTO SILÊNCIO ATÉ QUE O TEMPO SE ESGOTE; QUEM NÃO CONSEGUIR TERMINAR A ATIVIDADE DENTRO DO TEMPO ESTIPULADO, DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE PARÁ-LA QUANDO O TEMPO SE ESGOTAR)


4. RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DA APOSTILA CADERNO DADAS COMO TAREFA - CONSULTAR RESPOSTAS NO BLOG (ATENTAR NÃO SÓ PARA O CONTEÚDO MAS TAMBÉM PARA A FORMA DE EXPRESSÃO: RESPOSTAS CORRETAS, MAS MAL REDIGIDAS, TÊM POUCO VALOR EM NOSSO CURSO DE REDAÇÃO)


5. PRODUÇÃO DE TEXTO - OBEDIÊNCIA RIGOROSA AO TEMPO ESTIPULADO


6. CORREÇÃO - DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS CONSTANTES NO VERSO DA FOLHA DE REDAÇÃO


7. NÚMERO DE CORREÇÕES - DUAS POR BIMESTRES PARA NOTA (AS DEMAIS REDAÇÕES, SERÃO APENAS LIDAS PELA PROFESSORA PARA VERIFICAÇÃO CONSTANTE DO DESEMPENHO DO ALUNO)


8. AVALIAÇÕES - DUAS REDAÇÕES COM VALOR TOTAL DE 4 PONTOS E ATIVIDADES EXTRA-CLASSE (POR EXEMPLO, ANÁLISE DE FILME) NUM TOTAL DE 2 PONTOS


9. PARTICIPAÇÃO EM AULA - CONSTANTE E ADEQUADA (MOMENTOS DE PRODUÇÃO DE TEXTO EXIGEM ABSOLUTO SILÊNCIO; MOMENTOS DE DEBATE EXIGEM RESPEITO À OPINIÃO ALHEIA; MOMENTOS DE EXPOSIÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO EXIGEM TAMBÉM ABSOLUTO SILÊNCIO ETC. )


10. BLOG - LER CONSTANTEMENTE E SEGUIR ORIENTAÇÕES

http://1redacao.blogspot.com/

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

SUGESTÕES DE REPOSTAS PARA AULAS 1 E 2

Aulas 1 e 2


1.Resposta pessoal. Possíveis respostas:

Legenda 1: Caso o agressor tente aplicar-lhe uma gra­vata,segure o braço dele e dobre-se para a frente, para desequilibrá-lo; ou então, usando o calcanhar, dê-lhe um forte pisão no peito do pé.

Legenda 2: No caso de você sofrer uma tentativa de estrangulamento, passe um dos braços por cima das mãos do agressor e gire o tronco com firmeza na mesma direção; se ele for muito mais alto que você, passe sua cabeça por debaixo de um dos braços dele, deslocando o tronco na mesma direção.



2.Resposta pessoal. Exemplo: Uma parada curiosa rolou quando eu estava aprendendo a surfar. Assim que eu joguei a prancha, a onda me pegou e me jogou para o alto. Eu caí, mas foi o maior barato, afinal aquela foi minha primeira onda.Antigamente quem praticava surf conquistava muitas meninas, mas hoje em dia elas dão preferência a quem tem um carro legal.


3.Resposta pessoal. Resposta possível: segundo a fala do rapaz, as meninas hoje são interesseiras, pois dão maior valor aos bens que um rapaz exibe do que aos seus hábitos ou às atividades que refletiriam quem ele realmente é.


5.Resposta pessoal. O que importa é que o texto exponha de forma clara a conclusão a que o aluno chegou, manifestando um grau de reflexão (e consequente elaboração) adequado à linguagem escrita.
BEM-VINDO!!!



Caro(a) aluno(a),


por favor:


1. adicione-me em seu orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=3091302384279687843&rl=t


2. aceite o convite para participar do seu marciaagarcia@grupos.com.br para poder receber mensagens


3. acesse seu e-mail semanalmente (de preferência aos domingos) para receber mensagens do marciaagarcia@grupos.com.br