quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Aquilo por que vivi


A qualidade de vida na cidade e no campo

É de conhecimento geral que a qualidade de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos, superior à da zona rural, porque no campo inexiste a agitação das grandes metrópoles, há maiores possibilidades de se obterem alimentos adequados e, além do mais, as pessoas dispõem de maior tempo para estabelecer relações humanas mais profundas e duradouras.

Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência, a busca de se obter uma melhor colocação profissional, enfim, a conquista de novos espaços lança os habitante urbano em meio a um turbilhão de constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do que se poderia dizer sobre a vida dos moradores da zona rural.

Além disso, nas áreas campestres há maior quantidade de alimentos saudáveis. Em contrapartida, o homem da cidade costuma receber gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de maturação, para garantir maior durabilidade durante o período de transporte e comercialização.

Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da convivência habitual estabelecida pelos habitantes metropolitanos. Os moradores das grandes cidades, pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem para alimentar relações humanas mais profundas.

Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia a seus habitantes maiores possibilidades de viver com tranquilidade. Só nos resta esperar que as dificuldades que afligem os habitantes metropolitanos não venham a se agravar com o passar do tempo.


(GRANATIC, BRANCA. Técnicas básicas de redação. São Paulo, Scipione, 1995)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

VOCABULÁRIO

1. Advento: vinda, chegada, aparecimento.
Com o advento da internet, o acesso à informação ficou facilitado.

Desde a Revolução Industrial, advento histórico que consolidou o poder da burguesia no mundo capitalista, o trabalho tem sido a base da economia global.

2. Alienação: falta de consciência dos fatores sociais, econômicos ou culturais que limitam ou condicionam o indivíduo ou a sociedade.
Na sua forma atual, o trabalho é causa direta da alienação.

E a alienação é o maior dos males, fator primeiro da degradação humana.

3. Ambivalência: caráter do que apresenta dois aspectos ou valores.
Não se pode, por conseguinte, desprezar a importância desse microcosmo da humanidade, visto que ao mesmo tempo que ele repete circunstâncias e atritos sociais e políticos de outrora – dos tempos do Império Romano, em que as primeiras cidades foram construídas –, inova a expressão do cerne humano, seja através da ambivalência de um terreno que agrega uma favela e uma mansão contíguas, seja através da constante migração de um espaço a outro.

4. Arauto: pessoa que, na Idade Média, era encarregada de anunciar oficialmente e solenemente certas notícias; porta-voz.
Ao invés de tornar-se antigo e obsoleto com a passagem do tempo, o rádio acompanhou os movimentos de desmassificação da informação e se pluralizou, mantendo-se, mesmo decorrido tanto tempo do seu surgimento, como arauto da modernidade e firmando a sua presença como um dos mais democráticos meios de acesso à notícia e ao conhecimento (...).

5. Artefato: qualquer objeto produzido industrialmente.
Mais do que um mero artefato cultural, o rádio funciona também como meio democrático de expressão social (...).

6. Coibir: fazer cessar , reprimir.
É essa expressão eternizada do trabalho que coíbe a reflexão quanto à validade do trabalho como atividade inerente ao homem.

A polícia vem tentando coibir o tráfico de drogas.

7. Consonância: concordância, conformidade, acordo.
Quando estes dois itens encontram-se em consonância, sinto-me no dever de prestar Homenagem aos personagens que permitiram tal união (...).

Ele tem agido em consonância com seus princípios.

8. Contrapartida: compensação; contrapeso.
Em contrapartida, as autoridades podem usar de outras estratégias para conseguir que a população se proteja sem invadir o espaço individual.

9. Desvencilhar: soltar; desenredar; livrar; desprender-se, livrar-se, desembaraçar-se.
Com alívio, desvencilhei o pescoço daquela gravata.

À noite, procura desvencilhar-se do trabalho e das preocupações cotidianas.

Não conseguir desvencilhar progresso e degradação é como atear fogo à própria casa, com um detalhe significativo: estaremos dentro dela.

10. Emblemático: que serve de modelo; exemplar.
A ética pode ser considerada emblemática no mundo de hoje.

O Renascimento urbano do século XV na Europa, deflagrado pela crise do sistema feudal, é emblemático por ter sido resultado de uma nova realidade econômica e social, já que a recente dinâmica do comércio e a ascensão social de uma nova classe – a burguesia – demandavam uma nova estruturação da arcaica organização político-administrativas dos feudos.

11. Entrave: aquilo que atrapalha; dificuldade; obstáculo; embaraço; impedimento; empecilho.
Há, inclusive, o entrave de algumas políticas pela falta de entrosamento entre as duas partes.

O preconceito é um grande entrave para o ensino dos deficientes.

12. Extasiado: que está em êxtase (êxtase = forte sentimento de alegria; prazer; arrebatamento; enleio).
Sentimo-nos extasiados ao subir em um avião, ao assistir à televisão, ao fazer clones de ovelhas, em suma, ao presenciar nosso progresso.

13. Factível: que se pode fazer ou realizar.
O surgimento dos Estados, na Idade Moderna, tornou factível a verticalização do combate às doenças – ou seja, era possível a existência de políticas vindas do Estado, na área da saúde – mesmo que isso não fosse a principal preocupação, à época (...).

14. Holístico: que dá preferência ao todo ou a um sistema completo, e não a análise, à separação das respectivas partes componentes.
É importante que o núcleo urbano seja visto de forma holística, como algo plural e dinâmico, visto é configurado a partir de diferentes indivíduos, os quais carregam consigo uma bagagem cultural singular e passível de sincretismo.

15. Ícone: pessoa ou coisa que simboliza uma época, um estilo.
O rádio foi ícone de uma nova sociedade e de um novo sistema que se fortalecia.

16. Impasse: situação de difícil solução; dificuldade insustentável; embaraço, beco sem saída.
Nesse impasse, a solução momentânea foi dada pelo Senado, com a aprovação da Lei Arouca.

Os grevistas viviam o impasse de suspender ou continuar a greve.

17. Incrustar: (sen. figurado) implantar-se fortemente; aderir-se, fixar-se, arraigar-se.
Também é relevante lembrar que o núcleo urbano, ao passo que é tradicionalmente reconhecido pelas realizações de sua elite econômica e cultural, tem incrustado nas minúcias de suas esquinas e praças o folclore, as danças populares e a criatividade própria de um coletivo que não possui time, cor ou credo definidos; (...).

A corrupção incrustou-se nas esferas do poder.

18. Inserção: introdução, inclusão, intercalação.
Importante, também, é a inserção do Brasil num contexto internacional de discussões sobre saúde.

A programação do rádio e da televisão têm muitas inserções comerciais.

19. Intrínseco: que está no interior, no íntimo (de algo ou alguém); interno: conflitos intrínsecos; que é inerente ou essencial à natureza (de algo); peculiar, particular.
Não promovia nem a promoção nem a degradação: [o trabalho] era simplesmente intrínseco ao homem, causa e conseqüência de sua vida em sociedade.

A esperança é um sentimento intrínseco ao ser humano.

20. Óbice: o que impede; impedimento; obstáculo.
No que tange à constitucionalidade e à legalidade, não há nenhum óbice ao projeto.

21. Obsoleto: que caiu em desuso; arcaico; superado; que está fora de uso; antiquado.
O transporte ferroviário tornou-se obsoleto.

Ao invés de tornar-se antigo e obsoleto com a passagem do tempo, o rádio acompanhou os movimentos de desmassificação da informação e se pluralizou (...).

22. Perpassar: passar ao longo de; passar, correr, decorrer; deslizar sobre, alisar.
Os dias de férias perpassavam cheios de alegria.

Os dedos do avô perpassavam os longos cabelos da netinha.

Perpassa por uma série de medidas complexas que envolvem pesquisas, uso de mão-de-obra e impacto ambiental e social.

23. Pragmático: que valoriza o aspecto prático e objetivo das coisas; realista; objetivo; prático: um dirigente pragmático.
Ao adotar esta postura pragmática, o senhor mostrou não só estar ciente do problema que a saúde pública enfrenta, mas também mostrou estar aberto a discussões que preservem a saúde da população e, ao mesmo tempo, respeitem suas liberdades individuais.

24. Retórica: (filosofia) arte da utilização da linguagem para persuadir ou influenciar pessoas, por meio do bom uso da argumentação; (pejorativo) discurso enfático, pomposo, com excesso de ornamentos e rodeios, porém superficial e vazio.
A retórica de que só a pesquisa faz com que surjam avanços para a sociedade evidencia-se mentirosa, portanto.

25. Sincretismo: difusão de diferentes elementos culturais; associação, mistura; síntese produzida pelo amalgamento de doutrinas ou ideologias diferentes.
Num breve passeio pela zona central, vê-se o sincretismo cultural, étnico, artístico e religioso, cuja transmutação é continua e perceptível: uma peça barroca é facilmente combinada com computadores; um prato tipicamente japonês é adaptado com feijão e pastéis.

26. Suscetível: que é propenso a sofrer alteração ou influência; passível, dado, inclinado: norma suscetível a alteração; diz-se de pessoa que se ofende com facilidade; melindroso.
De maneira exclusiva, costura-se todo o universo que constitui o presente e o passado, sendo ele fluído e suscetível a novas interpretações e impressões.

27. Suscitar: fazer surgir; causar, originar, produzir, provocar: suscitar críticas.
A questão suscita importantes questionamentos sobre a conduta humana em relação às outras formas vida.

A notícia suscitou a reação da população.

28. Tanger: referir-se; tocar.
No que tange à constitucionalidade e à legalidade, não há nenhum óbice ao projeto.

Numa cidade como São Paulo, relativamente jovem no que tange à colonização, é possível verificar desde as raízes da vinda dos europeus, africanos e asiáticos até os recentes avanços tecnológicos e industriais.

29. Visceral: profundo, entranhado: ódio visceral.
Expressam um necessidade visceral de independência.

Quantos não tinham uma inveja visceral de sua condição?

30. Vivissecção: operação feita em animais vivos para estudo dos fenômenos fisiológicos.
Rinhas, farra do boi, carrocinha, rodeios, vaquejadas, circos, veículos de tração, gaiolas, vivissecção (operações feitas em animais vivos para fins de ensino e pesquisa), abate, etc. – por que se mostra tão difícil coibir a ação de pessoas que agridem, exploram e matam os animais?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Avaliação bimestral - texto narrativo

Tema de redação

Seguem abaixo vários fragmentos. Escolha apenas um deles, o qual deverá ser considerado a introdução da narração que você vai construir. Procure escrever seu texto de tal modo que a introdução escolhida esteja coerente com o fato narrado por você.

1.
Um nascer do sol rosa pálido explodiu pelo céu do oriente quando nosso transporte chegou navegando na baía. A névoa da penumbra da manhã ainda permanecia, embaçando a terra firme e a água em contornos enevoados.
Hank e eu tínhamos dormido no convés. Agora acordamos e espreguiçamos nossos membros adormecidos. Lentamente íamos pelos mares silenciosos.
Você deve entender que não sabíamos onde estávamos. Nunca tínhamos ouvido falar da baía de Suvla - não sabíamos a que parte da Península [de Gallipoli] tínhamos chegado. O mistério da aventura tornava tudo mais excitante. Deveria ser "um novo desembarque pela 10ª Divisão" - isto era tudo o que sabíamos.

2. Estava deitado estendido debaixo de uma rocha imensa. Deixei as esquadras de padioleiros e, rastejando por trás de um arbusto, olhei pelos binóculos. Certamente era um Turco, e sua posição era uma de esconderijo. Mantinha-se perfeitamente imóvel sobre sua barriga e seu fuzil estava a seu lado.
Mandei uma mensagem para passar a palavra adiante para as esquadras da frente para Hawk. Rapidamente ele veio a mim e pegou os binóculos. Tinha uma vista maravilhosa. Depois de olhar por um poucos segundos, concordou que parecia ser um flanco atirador Turco à espreita.
3.Aquela noite foi escura, sem estrelas. Não sabia em que parte de Gallipoli nós estávamos, e os mapas que tinham sido distribuídos eram inúteis.
Os turcos raramente atiravam a noite, de forma que era somente o tiro ocasional de um fuzil britânico, ou o repentido "pâ-pâ-pâ-pâ-pâ" de uma metralhadora que nos apontavam a direção da linha de fogo. Penosamente caminhei e caminhei pela escuridão, tropeçando em pedras e escorregando por penhascos íngremes abaixo, rompendo meu caminho por espinhos e sarças, e algumas vezes farfalhando entre o capim seco alto.

4.
Normalmente começávamos bem antes da luz do dia, quando a pesada escuridão da parte inicial da manhã cobria montanha, mar e areia em sombras indistintas; quando as teias de aranha ficavam espessas de espinho para espinho, como camas-de-gato de fadas, todas pingando e decoradas com aquele pesado orvalho. O guarda nos acordaria por volta de 3h30 da manhã. Estávamos dormindo em todos os locais, deitados debaixo de rochas e em depressões de areia, dormindo sobre nossos embornais e cantis, e com nossos capacetes de fibra próximo. Recebíamos uma ração de biscoito e geleia ou biscoito e carne seca, para levarmos conosco, e cada um de nós levava suas rações de ferro em uma pequena sacola ao seu lado.

http://www.grandesguerras.com.br/relatos/text01.php?art_id=104

quarta-feira, 20 de maio de 2009

AULAS 17 E 18 – O TEXTO BEM CONSTRUÍDO

RESPOSTAS

1. c) III.


2. O primeiro comentário é incorreto, porque desconsiderou completamente o destinatário da mensagem: uma ga­rota de 14 anos com aquele perfil dificilmente consegui­ria decifrar a mensagem do médico. O segundo, porque ignora que bom texto é aquele que atinge o resultado programado - não basta o respeito às convenções gra­maticais para assegurar a comunicação eficiente.


3. Este não é um modelo a ser imitado. Um médico que afron­tasse tão flagrantemente o padrão de correção grama­tical teria graves prejuízos para a sua imagem perante os clientes, mesmo os mais humildes. Um texto como esse certamente poria sob suspeita competência técnica do profissional, já que o respeito às convenções gramaticais mais conhecidas é esperado de alguém que tenha tido a oportunidade de cursar o ensino superior. Apesar da importância de buscar a adequação do discurso ao público, não se pode ignorar as convenções gramaticais, tentando aliar a simplicidade à correção.


4. Na primeira semana de vida do seu filho, a limpeza cui­dadosa da região do umbigo é muito importante. A su­jeira causa infecções graves, doenças que podem até matar o bebê.


5. a) O texto tem a função de informar.

b) Uma característica típica do texto informativo é a im­pessoalidade. Ou seja, não há a presença explícita do enunciador, apenas os fatos são contados, em 3ª pes­soa, sem qualquer menção àquele que apurou as infor­mações para depois relatá-las. Outro dado relevante é a neutralidade: o enunciador não dá pista de seu posicio­namento e das suas emoções a respeito do episódio. Além disso, nota-se um esforço em favor da precisão das informações: o local, o horário, a identificação da vítima e as circunstâncias do evento são transmitidos com o máximo de exatidão.


6. a) O texto tem a função de expressar a subjetividade.

b) Uma característica típica do texto expressivo e a pre­sença marcante do enunciador. O texto é escrito em 1ª pessoa, dando maior destaque às emoções do sujeito que aos fatos objetivos. Não existe neutralidade, ao contrário, o enunciador não esconde seu posicionamento e suas emoções a respeito do episódio, abrindo mão da precisão em favor da densidade emotiva.

7. a) O texto tem a função de influenciar.

b) Uma característica típica desse tipo de texto é a pre­sença explícita do interlocutor, representado pelo pro­nome de tratamento "você". O enunciador claramente defende um posicionamento que o leitor é incitado a adotar, alterando suas crenças e seu comportamento a respeito do episódio. Para tanto, apela-se para todo ti­po de estratégia argumentativa: as perguntas retóri­cas, a evocação de situações típicas do cotidiano do leitor, explorando os temores mais profundos e alguns dos valores mais caros ao pretenso auditório. Além disso, notam-se alguns verbos no imperativo, recurso comum aos textos desse gênero.

8. a) O texto é inusual principalmente porque dá muito des­taque ao emissor, em detrimento das informações objetivas a respeito do clima.

b) Resposta pessoal. Exemplo: As fotos do saté­lite mostram que uma frente fria tomará todo o es­tado, provocando garoa e nebulosidade durante todo o dia. As nuvens não devem se dissipar nos próximos dois ou três dias.


9. Sim. Os dicionários priorizam a função metalingüística (trabalhando, ao mesmo tempo, a informativa); por isso se atêm aos sentidos denotativos das palavras e a ex­pressões que definem o vocábulo em foco, evitando as marcas da subjetividade, constantes no uso conotativo. O texto da internet, na verdade, embora assuma um formato típico dos dicionários, não pretende destacar o sentido mais objetivo da expressão, mas sim uma visão bastante subjetiva e pessimista.


AULAS 19 E 20 – ATIVIDADE DE CRIAÇÃO



1.Sua intenção era ridicularizar o colega, demonstrando seu senso de humor para tentar causar uma impressão po­sitiva para a garota que ambos cortejavam.

2. Foi o oposto do planejado. A garota ficou com uma im­pressão péssima dos dois, pois se orgulha de sua origem interiorana e despreza "os urbaninho" preconceituosos. O desempenho linguístico dos dois rapazes foi desas­troso.

3. Os rapazes ignoraram principalmente a máxima da rela­ção ou da relevância. Em vez de afirmar aquilo que seria fundamental para despertar a admiração da moça, as­sumiram um comportamento que a irritou. Ou seja, em vez de demonstrar respeito e interesse por ela e por suas origens, Betão fez um comentário absolutamente desnecessário que deixou transparecer uma postura preconceituosa contra a cultura caipira. Secundaria­mente, os rapazes também desobedeceram a máxima da qualidade: para tentar emendar o erro de ridiculari­zar os caipiras, passam a fazer afirmações guiadas pelo interesse, que não parecem ser verdadeiras: "Minha mãe também é do interior!", por exemplo.

4. Resposta pessoal. É importante que os rapazes do esquete se aproximem da garota revelando uma intenção sincera de conhecê-la melhor, e que demonstrem respeito e admiração. Ao mesmo tempo, o texto deve apresentar o produto de uma forma atraente para os diversos perfis de consumidor.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

VOCABULÁRIO

4. ESFACELAR: 1. CAUSAR ESFÁCELO A; GRANGRENAR // 2. ARRUINAR, DESTRUIR; ESTRAGAR. EX: NA ANARQUIA EM MOVIMENTO, NAÇÕES SE ESFACELAM PISOTEADAS POR MILHÕES DE REFUGIADOS DE DESASTRES SOCIAIS E ECOLÓGICOS. (MUNDO. ANO 17, Nº 1, p. 4-HC)


5. SUSPEIÇÃO [DO LATIM SUSPECTIONE] DESCONFIANÇA, DÚVIDA, SUSPEITA. EX: EM SEU LIVRO SOBRE CATÁSTROFE, CRIATIVIDADE E RENOVAÇÃO DA CIVILIZAÇÃO, THOMAS HOMER-DIXON SE MOSTRA COM ALTO GRAU DE PESSIMISMO, PRODUZIDO POR SUSPEIÇÕES USUAIS, COMO CRESCIMENTO DESORDENADO E EXCESSIVO DA POPULAÇÃO MUNDIAL, ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (...). (MUNDO. ANO 17, Nº 1, p. 4-HC)


6. XENOFOBIA [DE XEN(O)- + FOBIA] AVERSÃO A PESSOAS E COISAS ESTRANGEIRAS. EX: NENHUM POVO DEVE ACEITAR SUBMISSÃO E NÃO SE TRATA DE XENOFOBIA OU UFANISMO, NINGUÉM AQUI DESEJA ALMEJA SER UM VALENTE UBIRAJARA E INVERTER HEGEMONIAS. (REDAÇÕES DO VESTIBULAR UNICAMP/2001. p. 77)


7. UFANISMO: OTIMISMO NACIONALISTA, PATRIOTISMO EXAGERADO. EX: (LIVRO) POR QUE ME UFANO DE MEU PAÍS. CONDE AFONSO CELSO


8. ALMEJAR: DESEJAR INTENSAMENTE. EX: ALMEJAVA UM FUTURO RADIANTE (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED. p. 125)


9. HEGEMONIA: 1. SUPREMACIA POLÍTICA DE UM ESTADO. EX: O IDEAL DE PAZ EXCLUI A HEGEMONIA DE UMA NAÇÃO SOBRE OUTRAS. (DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED. p. 660) // 2. PREPONDERÂNCIA, SUPREMACIA, LIDERANÇA, SUPERIORIDADE. EX: O PAÍS DETÉM A HEGEMONIA NO CAMPO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS. ((DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. 2ª ED. p. 660)

10. AUTÓCTONE [DO GREGO AUTÓCHTON, PELO LATIM AUTOCHTONE] 1. QUE É ORIGINÁRIO DA TERRA EM QUE SE ENCONTRA, SEM RESULTAR DE IMIGRAÇÃO OU IMPORTAÇÃO. EX: POVO AUTÓCTONE; CERÂMICA AUTÓCTONE // 2. ABORÍGINE, INDÍGENA, NATIVO.